sábado, 11 de novembro de 2017

Formulário de Inscrições para o Boi da Chapada 2018! Venha participar do Batalhão da Alegria!


A História do Bumba Meu Boi da Chapada!

O Bumba Meu Boi da Chapada inicialmente nasceu como uma ação de governo da Ex-prefeita Maria Ducilene Pontes Cordeiro que desejava uma atração cultural que representasse a cidade de Chapadinha. Com isso, pelo organismo cultural do município foi sugestionado a criação de um grupo cultural de bumba meu boi por ser típico da tradição maranhense essa importante manifestação cultural. Baseado na história de Chapadinha em meados dos anos 1930 havia o que poderia ter sido o início dessa importante brincadeira, no caso seria o Bumba Boi do Mestre Zé de Cinzas que viera morar em Chapadinha e montou seu grupo. Sendo este um boi de zabumba de promessa onde se brinca sete anos seguidos sem parar. O boi de zé de cinzas desfilava pelas ruas da cidade encenando a mítica história do renascimento do boi novilho da fazenda, tal como faziam os escravos e como se expressa na cultura negra.

O fato é que dessa impressionante história nascia o Boi da Chapada reunindo jovens em seu batalhão e passando adiante a cultura tradicional, porém nesse contexto, tratava-se de uma manifestação cultural destinada a agradar a sua mandatária e não exclusivamente como grupos característicos da cultura popular. Após o mandato e consequente perca do mesmo, sofre o Boi da Chapada o golpe da extinção pela decepção na falta de apoio dos integrantes da época, afinal esse bumba boi foi criado visando as eleições e não a cultura popular em si. Tal como ocorreu na lenda do Bumba Meu Boi, a história se repetia com o Boi da Chapada após a mandatária tomar do grupo suas vestes, instrumentos e o próprio novilho. 

Porém como reza a lenda Pai Francisco se socorre a Deus e aos santos para ressuscitar o novilho mais formoso da fazenda e assim aconteceu com o nosso querido Boi da Chapada. Ressuscitou das cinzas.com muitas dificuldades e enfrentamento das questões e interesses dos grupos políticos derrotados, vitorioso o batalhão da alegria ressurge mais formoso que antes e mais alegre pela felicidade dos franciscos e franciscas que tinham anseio pelo seu retorno. Esses franciscos (as) são os nossos brincantes e  também nosso maior patrimônio que entenderam que a cultura popular não deve ser confundida com a politicagem das eleições e hoje o Boi da Chapada é vivo e também Ponto de Cultura Federal pelo Ministério da Cultura, somos ILEXPP's e Fênix que renasce quantas vezes forem precisos desde que desatrelados da politicagem que extermina a cultura e das drogas que exterminam nosso jovens. Esse é o Boi da Chapada, o nosso novilho, o Boi da Alegria!

A cultura é feita de pessoas e o nosso maior patrimônio são elas!    

 Inscrições 2018 para o Boi da Chapada!
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A História do Bumba Meu Boi

O Bumba Meu Boi é uma das festas folclóricas mais tradicionais do Brasil. Nessa encenação, semelhante a um auto, misturam-se danças, músicas, teatro e circo. Em cada parte do país, o boi tem um nome diferente: Boi-Bumbá, no Amazonas e no Pará; Bumba-meu-boi, no Maranhão; Boi Calemba, no Rio Grande do Norte; Cavalo-Marinho, na Paraíba; Bumba de reis ou Reis de boi, no Espírito Santo; Boi Pintadinho, no Rio de Janeiro; Boi de mamão, em Santa Catarina e boizinho no Rio Grande do Sul.

Pesquisadores acreditam que o festejo teve origem no nordeste no século XVII, durante o Ciclo do Gado, quando o boi tinha grande importância simbólica e econômica. Na época, o animal era criado por colonizadores que faziam uso de mão de obra escrava. A lenda na qual se baseia o Bumba-meu-boi reflete bem essa organização social e econômica.

Ela conta a história de um casal de escravos, Pai Francisco e Mãe Catirina. Grávida, Catirina começa a ter desejos por língua de boi. Para atender suas vontades, seu marido tem de matar o boi mais bonito de seu senhor. Percebendo a morte do animal, o dono da fazenda convoca curandeiros e pajés para ressuscitá-lo. Quando o boi volta à vida, toda a comunidade celebra.

O festejo do Bumba-meu-boi surgiu nesse contexto de fazendas de criação de gado e reuniu influências africanas, como o boi geroa, trazidas pela população escrava e europeia, como a tourada espanhola, festas portuguesas e francesas. O boi de Parintins traz também forte influência indígena.

Em seu princípio, o Bumba-meu-boi sofreu grande repressão por ser uma festa de origem escrava. Ele foi perseguido pelas elites nordestinas e também pela polícia e chegou a ser proibido entre 1861 e 1868. A encenação costuma ser feita nos meses de junho e julho, durante as festas juninas, mas também pode acontecer em outras épocas do ano. Suas músicas contam a história da lenda de Catirina e Francisco e reúnem vários estilos brasileiros (aboios, toadas, repente, canções pastoris e cantigas). São utilizados instrumentos de percussão e de cordas.

Acredita-se que o nome Bumba-meu-boi possa ter relação com a zabumba, um tambor utilizado nos festejos. O Bumba/Bumbar pode ter vindo da expressão “zabumba meu boi”. Porém, existe também o verbo bumbar, que significa bater com força. Assim, Bumba teria o sentido de uma exclamação como: Bate, meu boi! Bate Chifra, meu boi!